5 erros que impedem advogados de crescerem na internet

Este artigo vai te ajudar a entender os principais erros que travam seu crescimento online e o que fazer para evitá-los com segurança e ética, dentro das normas da OAB.

Marketing Jurídico

1. Não ter um site profissional ou institucional

Esse é o erro mais comum e mais grave. Advogado que não tem site, não tem presença digital estruturada.

Muitos ainda confiam apenas no Instagram ou no “boca a boca”, mas esquecem que o site é o seu escritório na internet, funcionando 24h por dia, 7 dias por semana.

O que o site deve ter:

  • Página institucional com sua história e valores
  • Áreas de atuação bem definidas (sem prometer resultado)
  • Canal de contato claro e acessível
  • Blog com conteúdo informativo
  • Design profissional e responsivo

Sem um site, você passa despercebido no Google e perde oportunidades diariamente.

2. Postar nas redes sociais sem estratégia

Publicar por publicar não traz resultados.

Muitos advogados postam frases genéricas, fotos do escritório ou decisões jurídicas sem contexto. Isso não conecta com o público e não gera autoridade.

O que fazer no lugar:

  • Crie um calendário de conteúdo relevante
  • Poste explicações de termos jurídicos em linguagem acessível
  • Grave vídeos curtos com dicas ou orientações preventivas
  • Use stories para mostrar o dia a dia de forma humanizada
  • Mantenha frequência e coerência na identidade visual

Redes sociais funcionam, sim mas com estratégia e objetivo.

3. Ignorar o poder do SEO para escritórios

SEO (Search Engine Optimization) é a otimização de conteúdos para aparecer bem posicionado no Google. Muitos advogados acham que isso é coisa de grandes empresas — e estão perdendo uma mina de ouro.

Hoje, a maioria das pessoas pesquisa online antes de procurar um advogado. Se você não aparece, sua concorrência aparece.

Exemplo:

Se alguém busca no Google: “advogado trabalhista em Curitiba”, e seu site ou blog não está otimizado, você simplesmente não existe para essa pessoa.

Escritórios que investem em SEO geram tráfego, autoridade e novos contatos todos os dias, sem pagar anúncios.

4. Não investir em conteúdo informativo e autoridade

Marketing jurídico não é vender, é educar.

Muitos advogados erram ao não produzir conteúdo ou produzem o conteúdo errado. Ficar apenas dizendo “entre em contato” ou “agende sua consulta” não funciona (e ainda pode infringir o Código de Ética).

O que gera autoridade de verdade:

  • Artigos explicando temas relevantes para o público leigo
  • Vídeos com dúvidas frequentes respondidas com clareza
  • Posts com orientações preventivas
  • Participações em podcasts, lives e eventos online

Conteúdo atrai, educa e transforma visitantes em clientes sem precisar vender diretamente.

5. Tentar vender serviços diretamente (e correr risco com a OAB)

Esse erro, além de não funcionar, pode colocar sua carreira em risco.

O Código de Ética da OAB e o Provimento 205/2021 são claros: advogados não podem fazer propaganda direta de seus serviços. Ou seja, nada de “promoção em inventário” ou “garantimos sua causa”.

O que fazer no lugar:

  • Foco em conteúdo informativo, não comercial
  • Linguagem técnica, institucional e sóbria
  • Trabalhar o marketing com responsabilidade e ética

O marketing jurídico funciona desde que feito com conhecimento das regras e com uma agência especializada no segmento.

Conclusão

Se você é advogado e quer crescer na internet, o primeiro passo é evitar esses erros que bloqueiam seus resultados. A boa notícia é que, com a estratégia certa, é possível atrair mais clientes, fortalecer sua marca e se posicionar como autoridade no seu nicho, tudo dentro da ética exigida pela OAB.